quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Doce infância

Mesmo criança de apenas 10 anos, Rayanne Rodovalho, possui uma inteligência incomparável e acima de tudo uma experiência de vida incrível. De acordo com o relato simples e empolgante, ela foi gerada no Chile e veio ainda na barriga da mãe para o Brasil, quando a mãe sentiu obrigada a entregar para adoção, pois não tinha condições para criá-la.

Hoje, Rayanne mora em Goiânia e vive com a família adotiva. A garota se diz muito feliz pela mãe adotiva que possui e que entende a situação da mãe biológica. Ela ainda confessou que não conhece a mãe biológica e que o pai faleceu no Chile ainda enquanto a mãe estava lá.

Um exemplo de adoção bem sucedido, onde a criança e a família são felizes. Rayanne conta que é evangélica e que acredita em Deus e demonstra isso com argumentos bastante convincentes.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

O triste caminho dos andarilhos

Imagem: Google
Os andarilhos são as pessoas que não possuem moradia, que caminham pelas ruas e rodovias de cidades em cidades sem destino. Diante das situações precárias, sem recursos para viver com dignidade, os andarilhos enfrentam muitos problemas diariamente.

Enquanto muitas pessoas vivem com conforto e não valorizam o que possuem, os andarilhos vivem com doações das pessoas que têm um olhar especial para o próximo. Além de não possuir moradia, os andarilhos sofrem com a falta de recursos básicos necessários para qualquer pessoa, como por exemplo, roupas, calçados, alimentação e especialmente respeito e afeto do próximo.

O grupo de pessoas que moram na rua é heterogêneo, inclusive existem até crianças que acompanham as mães e outras que saem de casa mesmo sem os pais. Muitas das situações de pobreza dos moradores de rua são problemas relacionados à dependência química, problemas mentais, desentendimento familiar, abuso sexual, alcoolismo, entre outras razões. Mas nenhum motivo justifica os abusos que acontecem com os andarilhos, afinal eles são nossos irmãos e não podemos desprezá-los e sim devemos estender as mãos para ajudá-los.

Diante da situação difícil, sem recursos básicos, muitos andarilhos são vítimas de trabalho escravo em cárcere privado, onde a alimentação é precária e sofrem ameaças para não abandonarem o local. Outro drama que os andarilhos enfrentam é a violência nas ruas. Muitos adolescentes agem de maneira cruel ao colocarem fogo em moradores de rua enquanto eles dormem.

Ao refletir sobre a situação dos andarilhos que não possuem um lar digno, é possível perceber como são alarmantes os problemas que a desigualdade social proporciona. Enquanto muitas pessoas desperdiçam alimentos, os andarilhos não possuem alimentação e vivem com apoio das pessoas solidárias.

Os moradores de rua enfrentam o drama de não possuir bens materiais e não podem garantir a sobrevivência, por isso muitos se vêem obrigados a coletar restos de alimentos no lixo e também pedir ajuda às pessoas que eles encontram pelos caminhos. Além da alimentação precária os moradores de rua enfrentam o drama para dormir. Na falta de um lar, eles enfrentam o frio da noite ao dormir nas calçadas ou embaixo de pontes.

Muitos moradores de rua obtêm recursos para a sobrevivência com trabalhos de coleta de materiais para reciclagem e também como pedinte nos semáforos, portas de bancos e igrejas. Entretanto, diante de muitas situações de violência e de falsos mendigos a sociedade evita aproximar dos moradores de rua, o que aumenta ainda mais a dificuldade deles em obter recursos e alimentação. (Danila Lina dos Anjos, jornalista)

domingo, 6 de novembro de 2011

A sensibilidade do surdo


A língua natural do surdo é a gestual-visual. Enquanto os ouvintes fazem do som e da imagem a referência para lembranças, é por meio das imagens que as pessoas surdas fazem as referências dos objetos e situações.

A imagem é a forma para os surdos compreender o mundo. O que torna o aprendizado mais difícil, porque a linguagem materna muitas vezes não é a mesma dos surdos e muitos pais até negam a situação.

As pessoas surdas precisam compreensão e atenção, mas não podemos confundir educação, compreensão e carinho com desigualdade. Os indivíduos surdos são normais e merecem serem tratados como tal. Podem estudar, trabalhar, construir famílias e ser feliz como todas as pessoas.

Os surdos são pessoas sensíveis aos ruídos, especialmente os movimentos ásperos que irritam a pele. Além de enfrentar dificuldades com o relacionamento familiar, eles enfrentam a maior dificuldade que é para estudar, pois a maioria das escolas não oferece recursos necessários para facilitar o aprendizado.