sábado, 23 de junho de 2012

Trabalho social


A ONG Defesa Comunitária, no Conjunto Cachoeira Dourada, realiza trabalho social com reeducando do regime aberto que ajuda a coordenar a instituição e presta trabalhos para a sociedade. 

Segundo o presidente da organização, Marcos Vinicius Lemes, os reeducandos trabalham na restauração de móveis que são doados pela sociedade, empresas e órgão públicos atendendo ao projeto mão amiga. “Tenho um reeducando do regime aberto que trabalha e mora na ONG quando não está cumprindo a pena. Ele reforma os móveis e depois doamos para órgãos públicos e famílias carentes”, explica.

De acordo com Marcos o trabalho de socialização é importante e dá uma resposta para a sociedade. “Eles pagam a pena e prestam serviços para a comunidade. Uma vez por semana eles recuperam os objetos que a ONG recebe e também quando solicitados fazem pequenas manutenções em caixa d’ água, calhas e soldas em órgãos públicos e para famílias carentes com a mão de obra de apenados sem custos”, conta.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Gentileza gera gentileza


É comum presenciar atitudes de descaso com o próximo. Existem muitas explicações para isso, no entanto, nenhuma justificativa. As alegações são de que a rotina exige um ritmo acelerado para resolver todos os problemas e por isso as pessoas não olham ao redor e acabam por ignorar os indivíduos que encontram pelo caminho diariamente.

Sempre existem algumas prioridades na nossa vida que precisamos concentrar mais tempo para resolver. Entretanto, isto não significa que podemos fechar os olhos para a sociedade e ignorar as questões sociais. Diante do coletivo devemos agir como verdadeiros integrantes da sociedade e lutar por um ambiente saudável. É possível imaginar como seria a sociedade se as pessoas praticarem ações como se estivessem em suas residências. Obviamente que tudo seria diferente, afinal o que queremos para nós é sempre o melhor.

A famosa corrente do bem é o que todos querem quando se trata de receber, porém no momento em que é necessário agir, a maioria esquece o que deve fazer para agradar os que realmente precisam.

As atitudes que podem ser úteis ao próximo são diversas, ou seja, depende do momento e para quem vai direcionar as gentilezas. É comum presenciar várias pessoas que se mostram não gostar de ajudar, mesmo com simples atos de gentileza, inclusive no trânsito  - na faixa de pedestre, por exemplo.

Para quem utiliza o transporte coletivo, onde sempre existe um número significante de indivíduos juntos, é possível perceber o quanto muitas pessoas deixam de praticar a boa ação do dia. Se existe alguém com sacolas, por exemplo, o normal seria oferecer para ajudar, considerando que o transporte coletivo é um meio que não oferece conforto. Muitas vezes até mesmo uma pasta com papéis significa um obstáculo para o passageiro. Mas o que acontece mesmo não é o que esperamos. Sofremos quando estamos utilizando o transporte público, pois normalmente quem está ao lado não é uma pessoa gentil.

Diante de uma sociedade coletiva que visa a evolução do País, devemos pensar em agir em defesa da humanidade, mesmo os detalhes podem fazer a diferença para a melhoria acontecer. Se estamos em busca de avanços tecnológicos entre outros, então está claro que devemos primeiro olhar para o nosso interior. Assim poderemos visualizar melhor o que é certo e errado, encontrar as melhores respostas para o nosso interior e enfim fazer o melhor para nós e para o próximo.

Para que possamos conseguir uma evolução devemos fazer a nossa parte independente do próximo, da resposta. Normalmente quem faz boas ações recebe algo compensador. No entanto, se estamos com problemas não significa que devemos agir com maldade com o nosso semelhante. Se queremos o bem e o melhor para todos que gostamos, é importante que praticamos atos de bondade sem medir os resultados, sem se preocupar com o que teremos que fazer, pois com certeza os resultados serão positivos. (Danila Lina dos Anjos, jornalista).